Os dois homens mediam-se com os olhos, embora Hesse nem sequer largasse a mão macia de Muriel.
Por fim, riu-se enquanto se afastava alguns passos da mulher.
-Vejo que o jovem Esquivel não tem sentido de humor. Espero que a menina Marquez seja mais simpática.
A mulher sorriu, sem saber como responder sem ofender aqueles dois que pareciam estar a calcular quem era o mais poderoso.
Por isso, muda de assunto com um sorriso:
É melhor sentarmo-nos a conversar, tenho a certeza que quando começarmos a negociar, vamos conseguir reconciliar-nos... Independentemente do sentido de humor de cada um, que não é o que interessa hoje... Certo? Vou buscar um café e vamos começar, combinado?
Hesse observou-a sem disfarçar, mas limitou-se a acenar com a cabeça.
-Por mim, tudo bem. Prometo não brincar mais consigo....
Santiago sentiu um profundo desconforto. Era ciúme. Um ciúme desmedido.
Dentro dele era inexplicável.
Olhou alternadamente para a mulher que o confundia e para a sua potencial parceira, e te