Uma proposta não dita...
Jaqueline
O sol da tarde invadiu algumas janelas sem cortinas, enquanto eu e o Caio finalizamos as últimas caixas da mudança. Estávamos suados e cansados, mas animados com o resultado. Cada objeto estava em seu lugar dando vida ao ambiente. A campainha tocou, e eu corri para abrir. Era a Sabrina, radiante com uma sacola de quentinhas e uma de refrigerante nas mãos.
– Almoço pronto! Ela anunciou entrando e colocando as sacolas sobre uma caixa que improvisamos como mesa. Nós três nos sentamos no chão da sala ao redor da caixa.
– Já está quase tudo no lugar! Gostei da sua cama Jaqueline. Entre garfadas e risadas a Sabrina, comentou.
– Graças a Deus entregaram a cama hoje, Sabrina. Agora o sofá, o fogão e a geladeira só na segunda-feira.
– E o senhor Antônio? Que amor de pessoa. Disse o Caio. – Ele se ofereceu para receber tudo enquanto você estiver no trabalho.
– Ele é uma pessoa muito boa mesmo. Concordei com o Caio. – Fiquei até sem graça com as cortinas maravilhosas que ele me deu.
–