Seja minha...
Alexandre
Dentro do elevador o clima entre eu e a Jaqueline era tudo menos tranquilo. Ela se virou abruptamente para mim com os olhos arregalados de incredulidade ao perceber que eu ainda segurava a sua mão com firmeza como se fossemos um casal. Confesso que estava gostando muito disso, mesmo sabendo que as nossas mãos entrelaçadas não era o adequado para o ar profissional que devíamos manter.
– Alexandre, solta a minha mão! Ela sussurrou irritada, tentando se livrar do meu aperto.
Eu sorri, um daqueles sorrisos provocadores que a deixava ainda mais irritada. O tipo de sorriso que escondia mais do que dizia.
– Está ficando louco? Ela sibilou. – A qualquer momento esse elevador para e alguém entra!
– Relaxa, Jaqueline. Você se estressa à toa…
Quando eu finalmente soltei sua mão, o elevador de fato parou. Duas pessoas entraram me cumprimentando com familiaridade.
– Senhor Ridell. Disseram em coro.
– Boa tarde. Respondi, com meu tom firme de sempre.
Após mais alguns andares as portas se