A franqueza da bebida...
Gustavo
Os portões da mansão se abriram. Fiz apenas um gesto de cabeça para a equipe de segurança e adentrei o jardim silencioso da mansão. Estacionei meu carro diante da grande porta de entrada da mansão e olhei de lado. Lívia estava recostada no banco, afogada na minha jaqueta, resmungando como uma criança mal-humorada.
– Anda, desce. Falei, abrindo a porta para ajudá-la.
Ela se apoiou em mim, cambaleante e entre um tropeço e outro, sussurrou rindo:
– Você… tá muito cheiroso.
Suspirei fundo, segurando seu corpo contra o meu, sentindo a irritação ainda me queimar por dentro. Quando bati os olhos na escadaria, soube que seria impossível confiar nas pernas dela. Sem pensar duas vezes, a ergui nos braços.
– Me põe no chão, Gustavo! Eu sei andar! Ela reclamava, se remexendo.
– Ingrata! Você deveria me agradecer. Rebati com dureza. – Apesar de você não ser nenhuma donzela, te salvei de uma grande encrenca.
Ela tentou protestar, mas o peso dela contra o meu peito e o calor da respiração co