Caleb
A situação já estava ruim o suficiente, mas eu deveria saber que sempre pode piorar.
Bruna não parava de gemer exageradamente a cada movimento da massagista, como se estivesse participando de um filme adulto. Pamela já estava vermelha de raiva e constrangimento, e eu tentava ao máximo me concentrar na massagem e ignorar aquele circo ao lado.
Mas então, a massagem terminou.
A massagista bateu levemente no meu ombro e falou com a voz suave:
— Senhor Belmont, terminamos. Podem se levantar devagar.
Sentei-me na maca e estiquei os braços, sentindo o corpo leve e relaxado. Olhei para o lado e vi Pamela fazendo o mesmo, respirando fundo. Aparentemente, tínhamos sobrevivido ao pior. Mas eu estava enganado.
Bruna também se sentou, jogando os cabelos para trás de um jeito dramático.
— Ai, gente, eu tô me sentindo renovada! — disse ela, passando as mãos pelo próprio corpo como se estivesse analisando cada parte. — Acho que agora estou pronta para uma experiência mais intensa…
Eu congelei.