Retornado ao seu quarto de casada com seu pai do lado, Dalila cobriu-se com um robe e observava Iago com desdém. Diferente dela, que tinha certeza que estava segura, seu pai andava de um lado para o outro como um bichinho encurralado.
Aproveitou aquele tempo sozinhos, para dizer ao pai como deveria agir: Como um pobre pai preocupado com sua filha agredida por um criminoso.
— Sua irmã ficará ao lado daquele maldito! — Iago declarou com um misto de raiva e medo. Raiva da atitude da primogênita, tomando o partido do bandido, medo de Adriano desconfiar que Dalila mentia.
— Não importa! Adriano me ama e acreditará no que digo. E temos Queiroz do nosso lado — salientou.
— Queiroz faz o que o beneficia.
— Continuar do nosso lado o beneficiará — indicou sem um pingo de medo a caprichosa mulher. — O que preciso é que você continue a dizer que viu Maximiliano atrás de mim, não só hoje, até antes do meu compromisso com Adriano.
Iago assentiu passando as mãos nervosamente entre os fios de ca