Uma sensação indefinível fluiu de seu peito, vibrou por cada parte de seu corpo até sair por seus lábios em forma de palavras:
— O que significa isso?
Estando a horas aguardando a chegada de Maximiliano, Joana ergueu-se da poltrona assim que ouviu o barulho da chave destrancando a porta, correndo para se posicionar ao lado da sua mala bem em frente a entrada.
A demora de Maximiliano proporcionou tempo para pensar, repensar e tomar uma direção diante de tudo que escutou nas últimas horas. O silêncio quebrado pelas ondas do mar, a fez pensar nos dias em alto mar, como era mais simples levar sua relação com Maximiliano. Também se lembrando do que sua mãe disse certa vez, sobre os homens poderem fazer o que bem quisessem e as mulheres aceitarem as migalhas que lhes fosse lançada. Não suportaria seguir a vida assim.
— É a minha mala, que preencherei com as minhas roupas dependendo do resultado da nossa conversa — ditou o mais firme que conseguia em meio às batidas frenéticas que ecoavam