Pronta para sua volta as funções na escola religiosa, mas necessitando resolver sua situação com sua irmã, Joana acordou cedo e aceitou a carona de Maximiliano até a casa de seus pais.
Não se surpreendeu ao saber que seu pai passou outra noite fora, só se preocupou com o conformismo de sua mãe em ter um marido dilapidando o parco patrimônio da família.
— E Dalila continua aqui? — Joana questionou ao sentar, o olhar se movendo para o topo das escadas, em que o segundo piso abrigada os quartos.
— Está tomando o café — Carmem respondeu sentando-se em frente à filha mais velha.
— Tenho que falar com ela.
— Aconteceu algo?
— Concorda com ela morando aqui, sem o Adriano?
— Não — Carmem apressou-se a responder, acrescentando suas preocupações: — Acha que pretende se encontrar com Maximiliano?
— Dalila quer me perturbar, impedir meu casamento, e deixou isso claro diversas vezes.
Carmem apertou as mãos, a constante sensação de enviar uma filha para o sacrífico dominando-a.
— Nisso, qu