— Ricardo, deixa isso, larga essa garrafa de bebida! Você deveria comer, já faz uma semana que não come, pelo amor de Deus! Tudo por culpa daquela vadia... Você não sabe o alívio que sinto em saber que ela está morta, finalmente nos livramos dela — dizia Sônia, com um toque de perversidade nas palavras, o que enfureceu profundamente Ricardo.
Imediatamente, ele se levantou bruscamente da cadeira onde estava e atirou a garrafa contra o chão, quebrando-a em mil pedaços.
— Tudo isso é culpa sua! Você nunca quis saber da minha princesa! É sua culpa que não pudemos estar juntos todos esses anos. Você me colocou contra minha própria filha, maldita vadia! — gritava Ricardo, completamente fora de si, enquanto se aproximava de Sônia com passos firmes e calculados. A fúria e o perigo brilhavam nos seus olhos.
— Ricardo, pelo amor de Deus, o que você está fazendo? Se controla, está me assustando! —
— Pois devia sentir medo! Eu tenho toda razão no que estou dizendo. Maltratei e humilhei minha próp