Abri os olhos e, ao perceber que estava em um lugar desconhecido, me assustei imediatamente.
— Senhora, por favor, acalme-se. Você está no hospital. Vomitou muito sangue e seu estado é delicado. Recomendo que tente relaxar — ouvi a enfermeira dizer.
No entanto, não lhe dei a menor atenção. Tudo o que invadia minha mente era o medo de que Alexander tentasse me obrigar a doar minha medula óssea para salvar Arlette. Olhei ao redor, procurando sua figura em cada canto do quarto, mas ele não estava ali.
De repente, ouvi passos firmes se aproximando rapidamente até que a porta se abriu bruscamente, revelando o rosto frio e severo de Alexander.
— Saia daqui agora — ordenou à enfermeira. Ela empalideceu de terror e começou a tremer antes de sair às pressas, nos deixando a sós.
— Não posso acreditar que você teve a audácia de armar um espetáculo desses em frente ao hospital — disparou com fúria.
— Do que você está falando, Alexander? — perguntei, confusa.
— Não se faça de desentendida! Como co