O silêncio na cabana era quase sufocante. Carttal sentia a tensão no corpo de Aslin, a forma como seus dedos tremiam levemente ao se agarrar à sua camisa. Sua mente trabalhava rápido, tentando encontrar as palavras certas para acalmá-la, mas… como suavizar algo assim?
Depois de alguns segundos, Aslin se afastou lentamente de seu abraço. Seu olhar, ainda brilhando com a sombra do choque, fixou-se no dele.
— Você disse que minha mãe era Isabela Lisboa… o que isso significa pra mim? — sua voz era apenas um sussurro, mas a incerteza nela era evidente.
Carttal respirou fundo.
— Significa que você é a última Lisboa. E se eles descobrirem que você ainda está viva… vão tentar te recuperar.
Os olhos de Aslin se encheram de terror. Instintivamente, levou as mãos ao ventre, protegendo a vida que crescia dentro de si.
— Não… eu não posso fazer parte disso —murmurou, balançando a cabeça.
Carttal segurou suas mãos, garantindo que ela o olhasse.
— Você não faz parte disso, Aslin. Você não é como ele