O homem misterioso soltou uma risada baixa, quase debochada.
— Me diga, Carttal… o que você faria se descobrisse que Aslin não é quem você pensa?
Carttal cerrou os punhos.
— Não brinque comigo.
O homem inclinou a cabeça.
— Aslin pertence à família Lisboa. A mãe dela era Isabela Lisboa, herdeira de um império bioquímico. Eles a usaram em seus experimentos. Sua existência... nunca foi uma escolha dela.
As palavras atingiram Carttal como um soco no estômago. Aslin, filha dos Lisboa? Era impossível. E, no entanto, fazia sentido. O sangue dela, a importância que tinha para aqueles desgraçados…
— Você está mentindo —rosnou Carttal.
— Sério? Por que acha que estavam atrás dela? Não é apenas pelo que corre nas veias dela… é por quem ela é.
Carttal ficou paralisado por um segundo. Então, sem pensar, fechou o punho e acertou o homem com toda sua força.
O estalo do impacto ecoou na sala. O homem caiu de lado, cuspindo sangue.
— Só isso? —sussurrou com um sorriso manchado de vermelho.
Carttal o a