O estrondo dos tiros se intensificou, seguido por gritos de dor e ordens gritadas em vão. O caos se espalhou pelo complexo como uma tempestade descontrolada, e Aslin sentiu seu pulso acelerar. Suas amarras a mantinham presa, mas a confusão ao seu redor era sua única chance.
O doutor franziu o cenho e recuou um passo, como se calculasse se valia a pena continuar ou se seria mais prudente recuar. Os guardas trocaram olhares tensos. Um deles se aproximou da porta com a arma em punho, preparado para qualquer ameaça. Foi nesse momento que uma explosão sacudiu o edifício.
O impacto fez as paredes tremerem e lançou destroços ao chão. Uma nuvem de fumaça e poeira invadiu o ambiente, cegando a todos momentaneamente. Aproveitando a distração, Aslin se impulsionou com toda a força e puxou as correntes. O metal rangeu contra o cano ao qual estava presa, até que a pressão rompeu o encaixe. Ela caiu de joelhos, com os pulsos doloridos e a respiração entrecortada.
O doutor reagiu na hora.
— Peguem-n