ATENÇÃO!!! Este capítulo contém descrições de violência e prostituição, prossiga com cuidado.
Longe dali, Marcelo deixava a casa dos pais enfurecido. Não podia acreditar que o pai havia lhe negado um maldito celular. Ajeitou o capuz sobre sua cabeça e continuou caminhando pelas calçadas mal iluminadas, parou quando avistou um rapaz recostado a um muro velho, e sorriu ao sentir um cheiro conhecido.
– Quer um trago? Perguntou o outro, lhe entregando o rolo de fumo.
– E o “trampo”, é “profissa”? Marcelo respondeu com outra pergunta soltando a fumaça pela boca enquanto observava os carros que passavam.
– Molhou. Vi as luzes acesas… – Resmungou o amigo fazendo o mesmo. – Mas, relaxa, tenho outro.
– Não vai me complicar de novo não, né? Marcelo retrucou, sua voz ficando mais lenta por conta da maconh*. – Quase fui preso da outra vez, Bruno… se fud*!
Bruno apenas riu, mas não negou. Ao invés disso, explicou seu plano: um carro, coisa boa, estacionado em um lugar fácil de ser roubado.
Quando