JOYCE
— Damon, anda logo! — bufei, tentando vestir o suéter pela cabeça, mas aquele sujeito maluco estava com os braços em volta da minha cintura, recusando-se a me soltar. — Vou me atrasar para o trabalho!
— E daí? — Sua voz era grave, abafada contra meu peito. — Chame.
— Rapaz, se você não se mexer...
Ele se afastou o suficiente para olhar para mim, com os lábios esticados no biquinho mais ridículo e infantil que eu já vi.
— Eu nem consegui chupá-los ainda, candy.
O que diabos há de errado com esse homem?
— Porque tenho que ir trabalhar, Damon Macclister.
Ele cantarolou como se estivesse pensando nisso, mas de repente mordeu logo abaixo da minha clavícula, me fazendo ofegar.
— Damon!
— O quê? — Ele lambeu o local, sorrindo. — Você sabe que eu não gosto de ser ignorado, coisinha doce.
— Você é tão irritante...
— Fala essa merda de novo, e vê o que acontece. — Seus dedos apertaram meus quadris, seu aperto era possessivo. — Eu te desafio.
Suspirei, revirando os olhos.
— Você. é. ir