Capítulo 28.
Elena narrando.
Quando começo a despertar do que parece ter sido um pesadelo, demoro para me situar no lugar onde estou.
E mesmo quando consigo despertar completamente, a sensação é de que ainda estou sonhando, porque não estaria em um quarto como esse.
É espaçoso, com móveis caros, inclusive a cama gigante onde estou. Sofisticado demais para alguém como eu, que só conheceu quartos para empregados.
Cuidadosamente, arrasto-me na cama até ter as minhas costas apoiadas na cabeceira de cor esmeralda. Todos os móveis e pano de cama são na cor branca, e a sensação é de que estou em um quarto de princesa.
— Minha filha… — O desespero vem quando olho para o lado e percebo que estou sozinha.
Em seguida, ergo o olhar e respiro aliviada quando a vejo nos braços do mesmo homem que a tirou de mim e provavelmente também conseguiu me segurar quando desmaiei e vim parar dentro da mansão.
— Senhor Leonardo, eu sinto muito. A moça é filha de uma amiga minha e veio passar uns dias… Ela nã