Capítulo 22. Eu a amo.
Meus pensamentos me atormentavam; a voz em minha cabeça me culpava pelo desmaio de Tamara. “Está vendo o que causou a sua impaciência?” “Tudo que você faz é para destruir a vida dela.” Eu tentava calar a voz da minha consciência, tentava calar a voz de Rocco, meu lobo, mas os dois estavam certos: eu não deveria ter marcado ela sem sua permissão. Tinha que ter respeitado sua decisão de viver a vida dela sem ter nenhuma amarra comigo.

— Eu te imploro. — Nunca fui de fazer prece à deusa, mas naquele momento eu iria usar qualquer coisa a meu favor para ver Tamara de olhos abertos. — Eu imploro.

— Quando você vai deixar de agir por impulsos? — A voz do meu pai veio em minhas memórias. — Você é um homem de vinte e três anos e age como se fosse um moleque de quinze. — Ele ficou furioso ao saber que eu tinha ido atrás de Tamara e marcado ela sem sua autorização. — Jonathan, será que foi um erro ter entrado a alcateia em suas mãos? Pois estou vendo que você não está adaptado para tomar deci
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