Giulia
— Gi!
Abri os olhos e encarei Dante ao meu lado, na cama. Seu sorriso, que eu tanto amava, era como um "bom dia".
Não importava a hora, ele estava lindo como na primeira vez que nos vimos. Claro, sem camisa era outra história. Suas tatuagens e algumas cicatrizes até eram atraentes.
— Espera. O que está fazendo aqui? — questionei, sentando-me na cama, sem entender nada. — Você não tem permissão para se deitar na mesma cama que eu.
— Foi você quem me pediu. — Usou aquele sorriso de canto, achando estranha a minha reação. — Não lembra?
Abri os olhos, assustada. Olhando para o outro lado da cama King Size, vi que ele estava vazio. Eu não sabia se me sentia aliviada ou triste. Desde a conversa estranha com aquela mulher, eu vinha me questionando assim. Como se já não fosse ruim o bastante já estar pensando nisso antes da sua visita.
Eu não deveria me deixar vencer por aquele sentimento persistente dentro de mim. Dante era um mentiroso de carteirinha e manipulador. Não tinha como eu