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Lupita.

Vamos lá.

Encarnei a boa irmã e ajudei a maninha Renata a faer as atividades de casa. Era bom, ela era uma boa aluna, e ficava me olhando sempre com os olhos brilhando. Seu olhar para mim era de admiração, Era, bonito.

— O que foi?

Perguntei, afinal ela não parava de me olhar.

— Quando eu crescer eu quero ser bonita igual a você.

Misericórdia, fiquei até em choque com tamanha fofura de suas palavras.

— Boba — Digo olhando pra ela — Você ja é linda, e vai ser muito mais bonita do que eu.

Eu não era alguém para se considerar ter orgulho, para querer ser igual.

Não trabalhava, e havia vendido o que eu considerava mais valioso em mim. mesmo sabendo que o comprador estaria demorando para consumir.

Me sentia como se tivesse vendido algo ruim. Ao menos eu era assim, sempre comprava uma bolsa que não gostava, jogava no canto embrulhada. Ou, podia ser diferente. é como se eu fosse uma prada de coleção ilimitada e só iria usar em uma única ocasião especial.

Meu celular vibra, e ao pega-
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