Lupita sempre teve tudo o que quis, até a morte de seu pai, que trouxe a tona diversos processos que ele sofria por corrupção e desvio de dinheiro da empresa que ele trabalhava. Agora, a jovem de apenas vinte e dois anos se ver sem ter onde morar,até que lhe surge uma oportunidade duvidosa: Leiloar sua virgindade, e pegar o dinheiro em seguida sumir no mundo. ela só não esperava que o homem que arrematou seria Gael, o segundo marido de sua mãe, e pai da sua irmã mais nova. Agora, totalmente Arrematada ela pertencia a ele, até a noite que ele resolvesse tê-la em sua cama
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'Eu vi, gostei, serviu comprei.''
Esse é meu lema.
Mais uma vez acordei cedo, sabia que tinha um compromisso naquele dia. Eu devia tomar um banho e ir ao shopping conferir os lançamentos das bolsas de coro que eram as minhas favorita. Papai tinha viajado hoje pela madrugada e havia deixado o cartão corporativo black comigo. Um cartão que ele dizia que era igual o amor que ele sentia por mim, Era totalmente sem limites. Eu sou ninguém nada mais e nada menos que conhecida como jovem Lupita de Santos. Cabelos longos negros bem lisos, pele bronzeada e olhos claros. Sobrancelhas bem feitas de micropigmentação. Ah sim, e meus cílios que eu tinha que fazer a manutenção. Eu me olhava no espelho e via minha beleza. Costumava sempre ser bastante vaidosa, tudo o que eu gostava eu tinha. Sempre foi assim. Namorados? Nunca precisei, meu pai me dava tudo, eu não perdia tempo com algo tão superfluo como o ''amor''
Um banho na minha banheira de espuma, e agora eu saia de pele limpinha e hidratada. Passando meu perfume caro e me vesti, com os cabelos soltos e com uma calça Jeans de marca italiana, e uma camisa azul ciganinha que mostrava bem meus ombros. Claro, eu estava bem naquele dia, e feliz iria ficar quando chegasse no shopping.
Alastor, meu motorista particular me levou, foi cerca de vinte e cinco minutos. ódio daquele caminho. A minha sorte que o ar condicionado do carro. Eu olhava todo movimento pela janela. — Me perguntava se esse pessoal pegava esse trânsito todo dia para trabalhar — deveria ter uma lei onde não devesse existir esse trânsito todo.
Depois de um bom tempo — e eu quase cair adormecida no carro — Alastor me chamou gentilmente. Eu sorri para ele.ao despertar.
— Já chegamos ao shopping. — Diz ele em um tom gentil.
— Obrigada Alastor — falo com animação e um sorriso nos lábios.
Com uma GUCCI em mãos e um cartão black sem limites dentro, nada me abalaria. Eu já tinha meu destino, ver as bolsas com lançamento de couro legitimos.
Eu estava caminhando com calma, quando de repente vejo a figura dele. Aquele homem alto, charmoso. Porém irritante. Gael, esse era seu nome. Vê-lo tão cedo no shopping parecia até castigo. Porém eu sabia que ele era um homem rico, um magnata. Não tinha mais o que fazer? Abaixei bem a cabeça e fui caminhando direto para a loja, assim não tinha que vê-lo, e se ele me visse seria de longe.
Tantas bolsas, a vitrine tinha bolsas em promoção. Mas claro não era dessas que eu comprava. jamais, eu sempre preferia as mais caras, promoção era uma palavra de pecado para mim, afinal eu sempre poderia ter o melhor. Eu já era conhecida na loja, e tinha uma vendedora favorita.
— Cintía, eu quero ver os novos lançamentos. Meu pai terá novos eventos e eu quero ir com a melhor bolsa. — Falava em um tom calmo e gentil.
— Claro, temos diversos modelos. Temos a coleção nova que ainda nem saiu da caixa, pode adquirir antes de todas.
Aquilo me parecia interessante. Ter algo antes de todos. Meus olhos deviam estar brilhando diante da alegria!
A bolsa foi escolhida, junto com a carteira. Eram perfeitas. em um tom verde neutro com pequenos detalhes. Eu estava indo pagar a bolsa, e segurando a sacola qual ela estava. Quando coloquei minha senha e esperei a leitura da máquina, fiquei conversando com Cíntia.
— Você sempre compra todas as bolsas. Isso que eu chamo de meta de vida.
— É como uma terapia para mim, maldito o dia que chegar e eu não poder comprar uma nova Gucci.
Trocamos risos, e durante isso a moça do caixa me encarava.
— Senhora, lamento informar mas... — Ela deu um silêncio, que era constrangedor — seu cartão foi recusado.
Eu tinha alguns pesadelos, e aquele momento estava parecendo exatamente como um deles.
— Perdão?
— O cartão da senhora foi recusado.
Ela só podia estar de brincadeira, Dei algumas risadas e ela sorriu, aparentemente constrangida.
— Só pode está brincando..
— Então... — Ela olhou para Cíntia que foi dando a volta ao balcão, até chegar no caixa.
— Realmente dona Lupita, deu recusado.
— Só pode ser algum piada — Começo a gesticular — Esse é um cartão Black, corporativo sem limite.
— Lamento. Deve ter acontecido alguma coisa no banco, as vezes dá algum problema...
Cíntia tentava me consolar, mas isso era imperdoável, Como isso podia ter acontecido? Mordi meu lábio inferior e encarei a moça.
— Tudo bem, pode ter sido. Será que, não podem guardar a bolsa até eu resolver esse problema?
Como uma boa cliente, elas me trataarm bem, Afinal eu já havia gastado fortunas naquela loja.
— Algum problema?
Ergui a cabeça automaticamente para cima, revirando os olhos o maximo que eu podia ao ouvir a voz de Gael. Depois me virei de frente a ele, aquele homem alto de pele preta. Eu gostava dele, claro. Mas nunca consegui aceitar ele com minha mãe, ainda mais depois que ela chegou a falecer.
— Arg. — Grunhi.
— Tudo bem por aqui Lupita?
— Está sim. É só uma idiotice do banco que eu espero resolver assim que chegar em casa. cartão foi recusado, deve ter sido algum erro no sistema deles.
— Um cartão black não costuma ser recusado nem ter problemas. — Ele diz olhando para mim com atenção, e em seguida enfia as mãos no bolso direito, tirando a carteira e seu cartão black com uma faixa dourada. — Pode usar o meu.
— Sério?
— Claro. Fica como presente de aniversário.
''Queria um presente desse'' ouço em murmuros.
— Obrigada Gael, é muita gentileza sua. — Falo em um tom mais dócil pegando o cartão
Em seguida ele passa na maquina e me acompanha até fora.
— Aí, depois me fala o que aconteceu com o cartão do seu pai. Não é comum os cartões black darem problema assim do nada.
Estrias na bunda, estrias na barriga. Meu corpo parecia um vaso antes, uma escultura. Mas agora, estava com tana celulite que meu eu de dois anos atrás sentiria vontade de morrer. Mas agora, eu sentia tanta vergonha que mal conseguia ficar a frente dele nua. Ah! Eu puxava o ar para dentro do peito enquanto ele beijava meu pescoço.— Gael, querido. Por favor, espere.Pude sentir, ele bufou de frustração e se afastou de mim.— O que foi, querida?Ele estava se esforçando para ser amável, eu não o julgo. o fiz esperar tanto.— Estou nervosa.Seu olhar de repente se tornou carinhoso e ele beijou meu rosto diversas vezes.— Não fique nervosa baby, eu te amo. E você me ama. Mas, me diga. uqer mesmo fazer? ou apenas aproveitarmos nosso tempo juntos?Aproveitar? Não. Eu queria ele, fazer amor com ele.— Eu quero isso, quero você.Ele se levantou da cama, por um instante achei que havia dito algo de errado, mas ele chega no armário segurando um tubo de plástico azul.— Vira de costas.Era lubr
A sensação de estar em casa era tão reconfortante, ainda mais depois de um beijo carinhoso daquele. Quando vi meu filho pôde saber o que era paz, eu ele sorriu ao me ver e estendeu os braços para mim que o abracei em meus braços.— Lidía, vá dá uma volta numa pracinha com a Renata e o Nicolas. por favor.Eu mal havia colocado o menino no meu colo e ele já estava declarando isso? Lídia, a babá era agora uma amiga da gente, não íntima mas sempre cuidava bem das crianças ao meu lado. Porém, eu não me sentia pronta para afastar assim meu filho de meus braços.— Espera. ele tem que mamar, eu tenho que dar banho e..— Só essa noite, não se preocupe que eles vão ficar bem.— Quando você decidiu isso? por mim. você não pode fazer isso.Ele colocou as mãos sobre meus ombros e começou a massagear.— Relaxa meu amor. só vamos ter um pouco de liberdade.A força leve que ele colocava em meus ombros, me fazia relaxar e aos poucos eu entendia a vontade dele: queria de verdade me livrar daquele peso.
Quando algumas pessoas tem filhos, pelo menos a mais humildes fazem o tão famoso chá de bebê. Mas, esse não é nosso caso. Não fizemos nem antes e muito menos depois que a criança nasceu. Agora vendo como ele era um pai presente, para nossos filhos — Adotei Renata como filha, ela ainda não sabe que não somos irmãs, mas eu sim. e ela estava feliz em ter uma figura feminina sempre por perto — meu marido Lord Black agora tinha quase tudo perfeito.Passaram-se meses, e estava tudo pronto para inauguração da minha loja física. Porém, mesmo depois de tudo pronto, eu ainda não havia ido lá pessoalmente, tinha sempre alguém de confiança por mim. Para resolver os ‘’b.o’’— Então, você deseja ir comigo escolher os móveis?Aquela pergunta me parecia estranha. nosso filho agora tinha seis meses. Eu ainda o amamentava, E mesmo meu Black sendo presente, nós deixamos de sair muito juntos.Eu chamava meu marido agora de ‘’Lord’’ ou ‘’Black’’ de forma carinhosa, no começo foi tudo muito quente. eu esp
O que é o amor?— Ow, calma meu bebê.O amor pode ser dito que é algo bom, carinhoso, bondoso. É incondicional.Eu acredito que estive com muito medo de ser mãe, e imagino que mães de famílias humildes devem se desdobrar para cuidar dos filhos, E eu era abençoada por ter dinheiro e um marido bem afortunado. Por mim o nome do bebê seria Yan, mas Gael queria Nicolas. Então ficou Yan Nicolas. Um nome sem combinar, mas ao menos ficou do jeito que ambos queríamos.Por conta da hemorragia, eu estava tomando medicação a base de ferro, comendo refogado de fígado e muitos, mas muito legumes e verduras. eu já estava me sentindo uma vaca. Pondo leite e comendo mais legumes que qualquer um.Porém, eu saí antes do planejado, achei que ficaria um mês em dieta dentro do hospital, mas com duas semanas eu e meu bebê já estávamos bem para sairmos. E confesso que estava desconfortável, meus seios pesados. meu corpo dolorido. Mas, Gael estava comigo do meu lado. pelo visto trabalhava de lá mesmo pelo c
A gestação de um filho é algo bonito, porém sofrido.Você se compara a um ser divino de criação, capaz de criar uma vida dentro de si.Piores as dores.Criar é algo que pode ser belo e prazeroso. Mas a parte de por ao mundo…Eu desmaiei após dar à luz por um parto normal, foi um parto difícil, e eu já havia assinado algo que permitia uma laqueadura caso fosse algo que mostrasse risco a minha saúde. Então, depois disso eu só acordei…Para mim foi como um piscar de olhos, um vácuo no tempo se passou e eu sentia meu corpo extremamente dolorido, estava em um quarto, que aparentava ser apenas meu. Um tom azul suave que me fazia sentir uma calma enorme, fui piscando os olhos e fui identificando cada elemento em meu corpo. Olhei para meu braço esquerdo e estava com uma medicação intravenosa.Eu me sentia um pouco estranha, olhei para minha esquerda e vi uma parede azul clara quase branca com um berço, quase uma cúpula. algo assim e um bebê dentro. Olhei — Senhor Gael…Uma voz feminina me ch
O que era um Dom? don, dom. dom dom dom, dom dom dom, vai aqui no baile tocando aquele som…dom dom dom, dom dom dom? ajoelha e se prepara e faz um b…Não sabia realmente o que era. Mas antes de tirar qualquer dúvida. — Ah espera. o que vai acontecer com eles agora?Eu dizia direcionando o olhar para Vladimir e sua irmã. Ele estava em cima de uma moto grande que parecia ser de um power-ranger.— Eles vão voltar para rotina deles. E nós voltaremos para nossa cas-— Gigante.Gael foi interrompido, a moto estava a alguns três metros de nós dois e ele se aproximou — Mas que surpresa, você nunca se dirige a mim.— É só para cobrar o que me prometeu. Sabe onde eu moro,— Pra me cobrar pessoalmente assim, deve ter sido horrível ficar de guarda costas para Lupita.Franzi o cenho e olhei para o rapaz, que se virou de costas e foi até a moto em passos pesados.— Já sofri torturas menos piores.Ele subiu na moto e pegou um capacete, sua irmã acenou e piscou para mim e subiu nas costas. Aquel
Último capítulo