Amelia ficou paralisada ao ouvir a voz de Sergio. O pânico se apoderou dela ao se dar conta de que ele havia presenciado seu arroubo contra Manuela. Seus olhos se encontraram com os de Sergio, que a olhavam com uma mistura de confusão e decepção.

«Sergio, eu...», começou Amelia, mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Como ela podia explicar anos de dor e trauma em poucos segundos?

Manuela, por sua parte, aproveitou a oportunidade para interpretar o papel de vítima em frente a Sergio. Ela se levantou lentamente, fingindo dor e comoção.

«Eu não sei o que se passa com ela, eu só queria que nós conversássemos», disse Manuela, com uma voz trêmula e um gesto de aparente desconforto. Ela levou uma mão ao peito, como se ela tentasse se acalmar, enquanto ela dirigia um olhar lastimoso em direção a Sergio.

«Eu só tentei me aproximar para a consolar, mas Amelia me empurrou. Eu não entendo por que ela me odeia tanto.»

Sergio observou a cena em completo desconforto. Ele não podia reconcil