Príncipe Darlon Sweeney
A noite caiu sobre o palácio, mas a tranquilidade que ela prometia parecia um sonho distante. O saguão principal estava repleto de sussurros e risadas, todos voltados para a nova hóspede: Eleanor Sweeney, minha prima distante. Alta, imponente e com um sorriso que parecia conter segredos, ela havia chegado com o ar de quem já possuía tudo, mesmo o que ainda não era dela.
Eu a observei de longe, sentado em uma poltrona ornamentada perto da lareira. Meu pai, sempre calculista, irradiava satisfações enquanto apresentava Eleanor a alguns conselheiros e nobres. Ela era exatamente o que ele esperava: um símbolo de união entre duas poderosas linhagens mágicas e sombrias. Uma ferramenta para sua expansão, um meio de conquistar territórios sem uma rebelião.
Mas, para mim, ela era apenas mais uma peça no tabuleiro de Fondark Sweeney. E eu, a outra peça que ele movia como bem entendia.
“Primo!” a voz de Eleanor era doce, mas havia uma determinação fria ali. Ela caminh