Marlon
Luara — Ela é uma menina carente, mas tão meiga. Sinto que ela passou pelas mesma coisas que eu ou até pior. Eu não sei… Talvez seja só uma empatia por ter vivido a mesma coisa que ela, mas eu quero o bem dela de verdade.
Luara — Posso até ser madrinha dela, se ela quiser. Tudo que ela precisar e eu puder ajudar, eu vou fazer de coração. Não tem nada a ver com você. Só pra deixar claro. _ Ela pega um prato raso e tira o pão que fez.
— Na minha visão, tu já é mãe dela, tá ligado? Não é nem madrasta. Se tu quiser, eu boto ela no teu nome, e eu tenho certeza que ela vai gostar…
Luara — Não exagera, Marlon. Deixa essa oportunidade pra próxima mulher que você tiver. Ser madrinha dela já tá ótimo pra mim… _ Diz ressentida sem nem me olhar.
— Que outra o quê, mané? Tá maluca? Eu já falei e falo quantas vezes tu quiser ouvir: nenhuma outra mulher vai tomar seu lugar. Tu vai ser única, fiel pra mim. E, se não for, não vai mais existir nenhuma outra no teu lugar, pegou a visão?