Mundo de ficçãoIniciar sessãoOlhei por cima e observei rostos que eu sempre via, de pessoas famintas por um vilão para botar a culpa na vida mesquinha e inútil que levavam. Às vezes eu servia, outras não. Hoje, servia.
— Sou fornecedor de Estados soberanos — eu não precisava me manifestar, mas o fiz, falando entre o vidro da janela do automóvel, que estava metade aberta. — Não comento contratos. E sobre as demissões, tenho direito de gestão. Quem trabalha na minha casa, sabe que atuo com riscos. Quando o risco aumenta, eu reduzo variáveis. É tudo matemática. O pão de cada um não é minha responsabilidade. Quanto às crianças: eu não tenho filhos!
Os gritos de “monstro”, “assassino” e “covarde” não me atingiram, como sempre. Eu estava acostumado. Atualmente, só havia uma coisa que me atingia. E ela tinha cabel







