Saí correndo em direção à escada, a fim de subir e trocar de roupa.
— Peça que ele deixe tudo na cozinha.
Parei quando ela falou aquilo. O olhar de Emma foi de confusão.
— Não vai verificar a mercadoria? — perguntou o homem.
— Não precisa. Ele é de confiança.
— Ok.
Quando ele saiu, Marcelle virou-se e me olhou:
— Senhora, Emma — encarou a filha logo em seguida, confusa — vocês... precisam de algo?
— Quem é de confiança? — eu quis saber.
— O entregador de carne, senhora. O senhor Zadock exige que seja fresca. Mas eu mesma encomendo e o lugar é de procedência. O próprio proprietário faz questão de trazer diariamente.
Eu ainda estava na escadaria, prestes a subir para trocar de roupa. Mas agora já não tinha mais importância. Aliás, nada tinha importância quando ele não estava ali. Existia até o incômodo de andar sem calcinha, com o tecido das roupas me importunando entre as pernas. Até meu corpo doía, sentindo