- Lívia, acusações precisam de provas. - Silvio ainda mantinha um tom puramente profissional.
- Não estou disposta a fornecer provas, de qualquer forma, você pode encontrar se realmente quiser. – Ela respondeu.
- Lívia...-Silvio tentou continuar, mas foi impedido.
- Já está tarde, Sr. Silvio. Melhor ir fazer companhia a Aurora antes que ela ligue à sua procura novamente.
"E você? Você precisa de companhia?" – Silvio pensou, mas ele não tinha o direito de fazer tal pergunta. Se ele o fizesse, o humor de Lívia provavelmente seria pior do que agora. Sentia uma angústia indescritível no coração, como se o espaço para respirar estivesse obstruído, e ansiava por sair e tomar um ar. - Então descanse bem, Murilo não vai mais te incomodar.
- Espere! - Lívia subitamente se levantou, atirando nele o remédio para ferimentos externos que Carlos havia dado a ela. Seus olhos varreram casualmente as mãos dele. - Obrigada por ter resolvido o grande problema que era Murilo. Não quero estar em débito co