81. Não conte para minha irmã
Eles diriam “sim” em algumas semanas. O brasileiro decidiu assim, pois não queria ficar mais tempo sem chamar aquele cisne dourado de esposa.
Sua amada esposa.
Ela, claro, aceitou, mais que encantada, radiante por organizar o casamento dos seus sonhos.
— Quero que seja algo muito íntimo, com as pessoas que realmente nos apreciam — dissera-lhe ele enquanto tomavam o pequeno-almoço na esplanada.
Foi um belo dia. De nuvens brancas e flores amarelas. Houve paz absoluta. O sol filtrando-se timidamente pelos galhos das árvores, pintando de luz a grama do jardim.
Nick tomou um gole de café.
- Isso parece perfeito para mim.
—Vou convidar Cristo e Gali também.
- Estou de acordo.
— Quero flores em todos os lugares e que seja um casamento aberto, no jardim — encostou-se na grade, inalando o ar puro daquela estação.
—É uma excelente ideia.
— Gostaria que o Thiago me entregasse no dia da cerimônia. Você acha que posso convencê-lo?
- Você poderia tentar.
Tudo o que ela disse a ele foi mais do que p