— Eu não quero que você tenha que me ver como um fardo, e não consigo mais continuar nesta casa, tudo me lembra a Chiara, eu me sinto sufocada, eu não posso fazer isso com você, não consigo mais.
—Mesmo que não me ame, eu não vou fazer o que quer, não vou fazer isso, não agora.—diz ele furioso, com seus olhos cansados.
—Se não agora, então quando?—pergunto, insistindo em manter o diálogo que era o mais longo que tivemos em anos, desde a morte da nossa filha.
Ele me pega em seus braços e me leva a força até o nosso quarto, eu grito, mas ele continua caminhando, assim que abre a porta, vejo a cama intacta ele me coloca na cama e diz:
—A partir de hoje você irá dormir comigo, compartilhará da mesma cama e se quer tanto divorciar-se de mim, assinarei os papéis do divórcio daqui a seis meses, com a condição de que você retorne ao trabalho e também cumpra seu papel como esposa, se após seis meses ainda quiser o divórcio eu te darei.
—Você está louco?Prefere um casamento por conveniência