Darius estreitou os olhos para Kael ao ouvir a palavra ciúmes.
O macho cruzou os braços e seu olhar oscilou de mim para o irmão mais velho.
— Você não quer se sentar? — perguntei, mas o príncipe sequer olhou na minha direção.
Afinal, o que eu havia feito a ele para receber tal tratamento?
Darius passou as mãos nos cabelos e caminhou em direção a uma cadeira distante da minha.
Seus olhos de Cornalina fitavam Kael, que parecia se divertir com seus olhares zangados.
— Estou aqui a pedido do rei. Ele quer saber se sua maldição terá um fim, se você sabe...— O macho disse e olhou de soslaio para mim. — Seus esforços funcionaram.
Senti minhas bochechas queimarem.
— Quantos amanhecer você presenciou essa semana, irmão? — rebateu Darius.
— Sete.
Darius puxou um prato de prata e o encheu de carne, em seguida encheu uma taça de vinho.
Observei o macho dar um longo gole no vinho, seus lábios ficaram vermelhos.
Seu olhar se cruzou com o meu por um segundo e eu tive a nítida impressão