Darius respirou fundo e voltou seu olhar para o irmão.
— Eu não pretendo forçá-la.
Senti como se eu fosse novamente uma escrava, os dois falavam de mim como se eu não estivesse ali.
Tirei o braço do macho dos meus ombros.
Estava já fazia um tempo pensando sobre essa ideia de Darius que quebraria a maldição estabelecendo um vínculo de companheiros comigo.
Por que ele pensava isso? A própria deusa havia dito?
— Acha que eu não preciso consentir? Que sou apenas um corpo para que o seu irmão use? — Me levantei e gritei.
O macho de olhos azuis me encarou e tomou um gole de vinho.
— Estou sendo apenas prático. Darius disse a que a maldição pode se quebrar ao estabelecer um vínculo de companheiros. Será bom para ambos, vão poder sair dessa torre infernal. Basta dar a ele o que precisa.
Minhas mãos tremiam, o ódio e a indignação do que ouvia me envolvendo e envenenando o meu sangue e pensamentos.
Meus sentimentos ou o fato de que eu estava com um companheiro que destruiu todos que