No meio da noite, Paulina escuta uma batida na porta e se assusta, e ao abrir a porta se depara com Eduarda chorando. Quando Paulina vê a filha chorando daquele jeito, se abaixa e a abraça, a confortando de não se sabe o que.
— O que foi, meu amorzinho? Por que está chorando desse jeito?
— A abelhinha... mamãe. A abelhinha é a minha outra mamãe, não é? Ela morreu? — Eduarda pergunta entre soluços e Paulina enxuga o seu rosto com carinho, mesmo que ela estivesse com vontade de fazer o mesmo por vê-la naquele estado.
— Vem cá, meu amorzinho — Paulina a abraça e a conduz para dentro do quarto em seguida. Ao fechar a porta ela vê Erick acordado, sentado na cama.
— Papai... — Eduarda corre até ele e Erick se levanta e a pega no colo, deixando ela chorar em seu ombro.
— Shiiii... não fique assim, vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem, garotinha.
— Mas a abelhinha... a abelhinha... ela... — Eduarda soluça sem conseguir falar.
— Sua outra mamãe está muito doente, mas a sua a