Vitória apertou várias vezes, nervosamente, o botão do elevador correspondente ao terraço do hotel. Checou pela milésima vez sua aparência no espelho. A maquiagem estava impecável, destacando seus pontos fortes, apesar de discreta. O cabelo, preso em um rabo de cavalo bem feito, combinava perfeitamente com o vestido super sensual e a botinha de cano curto que ela havia levado consigo, mesmo achando que provavelmente não teria oportunidade de usar. Sorriu, pensando que, no final das contas, às vezes não é assim tão má a mania das mulheres de levar em suas malas mais roupas do que o necessário.
Alcançou finalmente o último andar do prédio e, saindo do elevador, foi surpreendida por um hall elegante, enfeitado com um grande espelho com moldura dourada e grandes flores em um vaso de cristal sobre uma mesa de madeira escura. Enquanto nos outros andares havia um grande corredor com muitas portas, ali havia apenas este hall pequeno e uma grande porta dupla de madeira, com uma campainha ao la