O rapaz de pele pálida se mexeu na cama macia, procurando uma posição mais confortável, mas isso acabou fazendo com que seus olhos encontrassem o feixe de luz do sol ainda fraco da manhã entrando pelo vão da cortina. A luminosidade o fez despertar, mas não abriu os olhos, ainda querendo permanecer entre as cobertas de algodão suave e com a cabeça afundada no travesseiro de plumas de ganso, que era um plus naquele luxuoso quarto de hotel.
Esticou o braço, esperando encontrar ali perto uma certa morena gostosa com quem tinha passado, provavelmente, a melhor noite de sua vida, mas tudo que encontrou do lado direito da cama foi o vazio, apesar de o lugar ainda estar quente, entregando a recente presença de seu corpo ali. Abriu os olhos devagar, tentando se adaptar à mudança, e a viu de pé ao lado da cama, vestindo-se, alheia ao seu despertar.
— Aonde você vai? — perguntou, com a voz rouca de quem acorda, principalmente não tendo dormido o suficiente.
— Para o meu quarto, é claro. Eu tenho