Vitória Gomes não era uma garota comum de vinte e seis anos. Nascida e criada em Upper East Side, um dos bairros mais ricos, não só de Nova York, mas de todos os Estados Unidos da América, e membro de uma das famílias judias mais conhecidas da cidade, poderia ter se tornado a típica patricinha gastadora e fútil, totalmente dependente dos pais, e que se prepara para, no futuro, ser dependente também de um marido. No entanto, desde o começo da adolescência, tinha decidido que uma mulher moderna não podia depender de ninguém e se, por um lado, aproveitava a gorda mesada que recebia dos pais, na época, para se vestir como patricinha e frequentar os mesmos lugares que seus colegas, igualmente filhos de famílias ricas e poderosas de NY, frequentavam, por outro, fazia grandes planos e se preparava para seguir uma brilhante carreira no futuro. Seu pai, Levvy, era empresário. Tinha estudado administração para abraçar, sem hesitação ou ressentimentos, o destino que tinha sido traçado para el
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