Roberta:
— Que prazer em revê-la, Roberta, tudo bem?.
Diz a psicóloga com um sorriso amarelo, é claro que ela não queria me ter ali novamente, nem eu queria está ali, mas não posso fingir que estou bem.
— Posso sentar?-pergunto, já que estava de pé em frente a porta fechada.
— Fique à vontade.
— Ok.
Me sento e massageio as mãos algumas vezes, depois respiro fundo, estava pronta para falar, mas ela se pronuncia primeiro.
— Temos o mesmo problema de sempre?.
— Não, acho que um pior.
— Estou te ouvindo-diz atenciosa.
— Estou defendendo um caso grande, é o caso da minha vida, eu perdi tempo e trabalho perseguindo o Oliver, então se eu ganhar esse caso, vou ter mais clientes e melhorar financeiramente.
— Fiquei sabendo, está mal por ter dúvidas da inocência do seu cliente?.
— Não, ele é inocente e eu não tenho dúvidas, porém, aconteceu algo terrível, tivemos relações ontem, isso não faz parte da minha política, gosto de ser 100% profissional.
— Mas o que te preocupa?.
— Eu não sei, só sei