Maeve saiu do restaurante como se as palavras de Asher a tivessem ferido fisicamente. Não sabia exatamente para onde ia, só precisava se afastar dele e de tudo o que lembrava o maldito contrato de submissão.
Ela só se dera conta de que esquecera o casaco depois de andar vários metros. A raiva e o ciúme aqueciam sua pele sob o vestido de tecido fino, vencendo o ar frio da noite. Ela ignorava os olhares dos passantes e o calafrio que se instalava em sua espinha. Andava rápido, com os olhos marejados e o coração em chamas.
— Maeve! — Asher a chamou.
Ele vinha atrás dela, mas ela não queria ouvi-lo.
Ele correu até a alcançar e segurou levemente seu braço.
— Está maluca? Você vai congelar assim — disse, envolvendo-a com o casaco que ela havia deixado no restaurante.
Ela o empurrou, mas não com força suficiente para que ele se afastasse.
— Me solta!
— Eu não vou te deixar andar por aí sozinha, à noite, com esse frio e desse jeito. Não quero ver você congelar.
— Ah, claro! Como eu poderia me