Maeve sentiu um calor no peito. Uma sensação inesperada, quase doce.
A ideia de ter uma filha nunca tinha passado por sua cabeça, mas, ao ver aquele nome brotando no papel, uma pontada de alegria lhe percorreu o corpo. Como se já amasse aquela criança que nem existia ainda.
— É você. Não é? — Asher apontou para o nome dela na árvore genealógica das Morwen. — E uma filha.
Maeve assentiu, os olhos presos à página.
— Acho que é alguma espécie de magia de sangue — ela comentou, observando os símbolos pintados nas margens. — A árvore prevê os nascimentos das Morwen.
— E este nome? — ele perguntou, indicando um espaço riscado por algo escuro, como sangue seco.
Era o nome do bebê de Morgana. Depois dele, não havia mais ninguém, como se a linhagem de Morgana tivesse morrido ali.
Maeve alisou a mancha cor de ferrugem. Pelo tamanho, era um nome curto. Ela gostava de nomes curtos.
— Morgana estava grávida. Pelo menos foi o que vi no meu último sonho. Não sei se a criança chegou a nascer com vida