Capítulo 96. Jantando com a Sogrinha
Sim, eu me casaria na França. Desde a primeira vez que Eduardo mencionou a ideia, ela se enraizou em mim. Depois de pesquisar tudo o que podia sobre o assunto, já nem importava que fosse caro, eu só pensava em casar em Paris.
Eduardo ainda tinha pendências com a justiça, mas, assim que seu nome estivesse limpo, poderíamos cuidar da burocracia. Eu queria fazer uma surpresa para Aninha e Tia Cleide, pois desejava que elas fossem minhas madrinhas. Eduardo, por sua vez, planejava convidar a irmã. Não seriam muitos convidados. Ele mesmo dizia que, durante os anos sombrios de luto, tinha se afastado dos amigos. Sua vida social era mantida basicamente pela mãe e, em parte, por Fernanda, que conhecia gente suficiente para organizar um casamento de trezentas pessoas. Mas para nós isso não importava. Não precisávamos de multidão.
Avisei, então, que faríamos um jantar com sua irmã. Eu ainda não tinha falado com meu avô sobre a decisão do local, embora tivesse ido algumas vezes à casa dele. Curi