Eu pretendia pedir um carro de aplicativo para ir até a casa de Eduardo, mas, para minha surpresa, ele mandou uma mensagem perguntando se eu já estava pronta, porque passaria no apartamento para me buscar.

Assim que o carro se aproximou, fui atingida novamente por muitas dúvidas. Onde eu estava com a cabeça ao aceitar morar com Eduardo? Aninha estava certa, isso só traria dor e sofrimento. Por um momento, quase mudei de ideia, mas vi que quem estava dirigindo era ele.

Eduardo tinha vindo pessoalmente.

— Não precisa sair do carro, são só duas malas leves. Eu consigo colocar lá atrás — falei, enquanto colocava as malas no porta-malas.

Entrei no carro, apreensiva. Ainda não tinha perguntado como seria minha volta para a casa dele. O que eu faria, afinal? Quanto mais o carro se aproximava, mais ansiosa eu ficava, pensando em tudo que podia dar errado.

— Está tudo bem? Você está calada — ele disse, quando entramos na rua final.

— Tudo bem... quer dizer, eu não sei. Acho que não conversamos