Por um lado, fiquei feliz quando Eduardo não duvidou de mim ao dizer que o filho era dele. Por outro, a sugestão de ir morar na casa dele estava fora de cogitação. Mas ele não cedia, e tia Cleide parecia concordar.

— Sofia, você tem que pensar no seu filho e não no seu orgulho. Neste momento, o melhor é ouvir o Eduardo — disse tia Cleide, usando um tom mais firme para me convencer, sabendo dessa vez que tinha um aliado de peso.

Eduardo me olhou, concordando com a cabeça com o que ela falava. Eu não sabia como morar com ele poderia terminar bem. Seria esquisito e deixaria as crianças confusas.

— Eu posso morar em um lugar sozinha, e você me ajuda a pagar — tentei sugerir.

— Sofia, você não é uma qualquer que eu vou esconder — Eduardo se aproximou e pegou na minha mão. — Eu quero estar perto de você nesse momento, assim como estive com os meus filhos. E, se você quiser, podemos criar esse filho juntos... tentar de novo, como casal.

A sugestão me pegou de surpresa. Fiquei sem palavras,