Max.
— Imbecíl! — A Allegra repetiu, pulando na cama.
— Não… você não pode dizer isso e nem pular na cama dos outros… — repreendi a minha sobrinha, já pegando a menina e colocando-a no chão. — Leve a Allegra para o carro. — Dei a ordem ao segurança.
— Não — Allegra foi correndo para Vitória. — Quero morar aqui.
“Só me faltava essa.” Cocei minha têmpora com as pontas dos dedos.
— Allegra, faça o que mandei…
— Não! — Minha sobrinha era tão teimosa quanto minha falecida irmã.
— Vamos tomar sorvete… — eu tentei ludibriar a Allegra.
— Posso levar a tia Vitória, tio?
Dei de ombros.
— Se ela quiser… — Dei de ombros. — Espere no carro. — Agachei-me na altura da minha sobrinha. — Vamos todos tomar sorvete — menos a Vitória, pois sabia que ela não iria.
Saltitante, Allegra acompanhou o guarda-costas. Assim que ficamos sozinhos dentro daquele cubículo, endireitei os ombros após levantar.
— Olha, está ficando tarde e eu agradeço pelo ursinho, mas preciso descansar — falei na esperança