Alana*
Desde a hora em que Leonardo me contou sobre Verônica e o detetive, minha cabeça não parou um segundo.
A ideia de ter alguém investigando ele, bisbilhotando cada passo dentro dessa casa, me dá arrepios.
E o pior é pensar que ele pode se complicar ainda mais por minha causa.
Por mais que eu confie nele, parte de mim tem medo.
Medo de que as coisas saiam do controle, medo de que o envolvimento entre nós só piore o que já está perigoso.
Mas existe outra parte... a que acordou com o coração disparado, presa nos braços dele, que só consegue sorrir ao lembrar.
Aquele momento foi tão simples, e ainda assim, tão bonito.
Acordei com o rosto no peito dele, ouvindo o coração dele bater calmo, e por um instante esqueci de tudo: da Verônica, dos segredos, da bagunça dentro de mim.
Era como se o mundo tivesse parado só pra me dar aquele respiro.
Depois do café da manhã, fiquei com a Lívia na sala, assistindo desenho.
Ela ria de qualquer coisa, e eu me peguei rindo também.
Mas a sensaç