Cheguei em casa exausto, tive três reuniões essa manhã e ainda tive que analizar relatórios de um dos hotéis que recebeu algumas reclamações nos ultimos meses, ainda quero entender o que está acontecendo por la.
Verônica estava na sala mechendo no celular, a cumprimentei e dei um abraço em minha filha, afrouxei a gravata a tirando em seguida e fomos para a mesa.
Depois de nos servir com Verônica falando sobre um casal de amigos que vão ter um filho eu me virei pra Lívia.
— Como foi seu dia, filha? — perguntei.
— A titia me levou na aula e depois a gente foi chupar sorvete.
Meu garfo parou no ar. Sorvete? Eu a encarei, surpreso com a informação, antes mesmo de formular uma pergunta. Verônica se adiantou, quase tropeçando nas palavras:
— Ora, Lívia, não precisava falar isso...
Mas a menina, séria, retrucou:
— A babá falou que eu tenho que contar tudo da minha vida pro papai.
Meu olhar imediatamente buscou Alana. Ela estava parada na porta da cozinha, observando a cena, e parecia tão sur