Encarar a mulher que quer roubar o direito que pela primeira vez a vida me deu, esquenta meu corpo. Ser mãe, aprendi que é bem mais que financeiro, antes, eu achava que tudo se comprava, hoje vejo que estava errada, e amor maternal, vem de dentro, não se compra.
—Eu sei que deve estar muito ocupada.
—Sim. —atravesso sua fala. De braço cruzados, dou alguns passos adiante. —Eu tenho muito o que resolver. —aponto para a pilha de folhas em minha mesa.
—Ah, perdão, desculpe insistir. Eu quero muito sua ajuda amiga, não sabe o quanto. —a convidado para sentar ao modesto sofá.
Ando até minha mesa e derramo a água sobre o copo. Minha vontade é de cuspir no mesmo, minha classe e não disperdício de saliva, não permitem.
—Eu vou direto ao ponto. —bebe um pouco, logo que a ofereço. —Eu sou estilista também, não como você é claro, mas segui a mesma profissão. —sorri, gesto o qual não retribuo. —Preciso de um emprego.
Junto as sobrancelhas, fui pega desprevenida. Quando Madison disse que Liandra us