POV OLEG:
— Você não pode fazer isso?
— Eu posso tudo, tio. E nem você e nem ninguém vai me impedir de ter o meu poder de volta!— ele caminhou até a porta, ficando de costas para mim. — E, para seu bem, não tente me impedir.
Ele saiu batendo na porta, me deixando parado e sem reação.
Peguei nas minhas chaves e meu casaco e saí de casa. Entrei em meu fusca bem antigo e dirigi em direção ao bar, eu sabia que ele tinha deixado alguém para me seguir. Mas eu não me importei pois estava com a merda da minha consciência pesando.
Tudo isso, toda essa guerra surgiu por causa do maldito do meu irmão. Suas acções fizeram com que seus dois filhos se tornassem inimigos e, se o maldito não estivesse morto agora, eu o mataria com as minhas próprias mãos.
Fico bebendo, enquanto olho para o relógio pendurado na parede do bar. Já é 1 da manhã. O ataque será às 3.
O tempo parece escorrer mais devagar, como se o próprio bar estivesse dilatando os minutos. Cada gole que tomo parece um suspiro perdido no v