Nico estava chorando ao terminar de ler a carta e, ao levantar o olhar, viu que Débora também estava derramando lágrimas, então não hesitou em correr para abraçá-la.
Ela era seu bebê... era sua filha biológica.
Alejandra nunca teve nada a ver com aquele sujeito e agora ele percebia que realmente tinha sido um idiota por acreditar nas mentiras de Federico, porque se as tivesse ignorado, talvez sua amada ainda estivesse viva e juntos teriam criado sua pequena, evitando que Débora tivesse esse problema de fala.
Agora ele se sentia miserável, porque tudo isso que aconteceu foi culpa dele.
- Débora, você... - começou a falar, embora sentisse um grande nó na garganta que o impedia de continuar falando.
"Ela também me deixou uma carta, onde me contou a verdade... você é meu pai, não ele" - dizia chorando de felicidade porque não existia um laço sanguíneo com a pessoa que a torturou desde que sua mãe morreu, então a pergunta "por que meu pai me odeia?" desaparecia, porque eles não eram parente