Ignorando o drama familiar dos Anderson, Débora estava imersa em seu próprio mundo naquele momento, porque de manhã ela tinha estado conversando com Carlota sobre o plano dela para dar aulas de linguagem de sinais e código Morse para se comunicarem.
Passaram toda a manhã discutindo o assunto e acertando os detalhes de como seriam as aulas e também os horários, embora essa conversa tenha terminado quando chegou às 11 horas, pois o filho da ruiva estava prestes a sair.
— Então é isso, Débora — disse enquanto caminhava até a porta.
"Sim" — ela respondeu por escrito, já que tinham combinado dessa forma para maior comodidade.
— Nesse caso, nos vemos amanhã às 5 para te mostrar o lugar onde você vai dar suas aulas, e hoje vou avisar os vizinhos — indicou abrindo a porta — bem, vou buscar meu Miguelito e depois fazer o almoço.
"Até logo" — disse a castanha, e ao vê-la sair, voltou para dentro de casa e fechou a porta.
Débora estava feliz porque agora poderia compartilhar sua forma de comunica