Klaus acordou assustado no meio da noite, com taquicardia e falta de ar, o corpo molhado de suor e com Clarice ao seu lado dormindo tranquilamente.
Ele se levantou e foi ao banheiro tomar banho.
Fazia muito tempo que não pensava nela e por um momento ficou curioso para saber o que havia acontecido com aquela peste.
Ficou parado debaixo do chuveiro por um tempo até que percebeu que estava excitado. Olhou para a porta e fechou a água quente. Precisou de alguns minutos para se acalmar.
Se secou e vestiu um outro pijama.
- Outro pesadelo?
- Sim.
- Cirurgia?
- É. Eu não consigo dormir agora. Vou beber um pouco d'água.
- Quer conversar?
- Não. Fique tranquila.
- Tudo bem.
Clarice respeitava seus pesadelos, principalmente quando se referia aos seus medos. Mas se ela descobrisse que ele havia sonhado com a outra cavalgando sobre ele e que Clarice atirava nele, isso seria o seu fim.
Ou um caminho longo de uma vingança infinita.
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