Clarice arrumou a mesa para o jantar. Klaus já deveria estar chegando do hospital, mas não chegou. Todos jantaram e foram para os seus quartos. Ela ficou ali na sala o esperando. Nada. Ligou para o hospital, mas ninguém sabia onde ele estava. A secretária já havia ido embora e ninguém estava na sala de seu pai ou no consultório. Ela agradeceu.
Lá pelas onze ela ligou de novo. Nada.
Ligou às duas. Nadinha.
Apareceu no hospital às oito a fim de matá-lo. Entrou no Centro cirúrgico e viu cada sala, nada. Foi no consultório, cantina, sala dos médicos, escritório do seu sogro. Nada. Ligou para o celular dele e ninguém atendeu.
- Filho da puta! O que esse filho da puta está aprontando? Klaus, Klaus... Não me faça dar um tiro nas suas bolas...
Chegou em casa, tomou banho, vestiu uma roupa confortável e ficou olhando para o teto imaginando-se viúva.
- Duvido que ele esteja morto. Celular sem bateria, carro batido... Delegacia por briga na rua? Vamos ver que horas eu vou saber notícias suas, Dr