Klaus, apesar da relutância, parou de subir até o apartamento de Clarice. Ele ligava, os filhos desciam e eles iam para algum lugar sem a presença de Clarice que já não usava mais a aliança e nem a chamavam de Sra. Klein mesmo que o divórcio não havia sido oficializado.
O fato é que na sexta, quando os filhos estavam na maior bagunça em Cabo Frio com os amigos Catarina e Felipe, Clarice resolveu ir a praia sozinha onde Klaus estava jogando volei.
- Caramba! Que mulher linda!
- Onde?
- Aquela ruiva ali. Maiô branco.
- Gata mesmo!
- Você não está separado? Vai lá!
- Ela deve ter um namorado.
- Sei não. Ela parece sozinha demais.
- Se algum valentão aparecer e querer me arrebentar a culpa é sua.
Klaus caminhou até a ruiva exibindo um pequeno sorriso. Parou ao seu lado e ela olhou para ele sem acreditar no que via.
- Sozinha, Ruiva?
- Exatamente.
- Posso fazer companhia ou me quer longe?
- Eu não tenho outra cadeira.
- Eu tenho uma camisa.
- Bem apropriado. Vem sempre aqui?
- Não. Traba